sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sina.




         Não suporto o desencontro das caras desvairadas do meu
         destino estupidamente esculpido.
         Me deparo procurando em meio uma bagunça de ilusão
         os restos de minha última paixão.
        
         Permaneço esquecida no tempo, intrigada,
         atrasada temporariamente, 
         despencando carente numa roda exuberante
         de abalos sísmicos do coração.

         Mas sei que numa dessas reviravoltas sem rota,
         eu encontro um bafo de fantasia eloquente 
         de uma paixão decididamente profecia. 

2 comentários:

  1. Linguagem rebuscada e mensagem profunda...muito bom viu!Queria saber fazer poesia assim...

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  2. besta ♥
    é só sonhar pela janela caro Pedro... ;)

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