E lá estava ela novamente.. O coração ansioso, vacilante, assustado.. Por que pulava tanto aquele coração..
Ele lhe indicava todos os seus medos, ânsias, dores. Por que não seus olhos que poderiam vacilar por ela ou assustar-se por essa menina-mulher?? Será tão difícil ser feliz?? Não, ela não acreditava na dificuldade de um sorriso, de uma lágrima de felicidade e por isso continuava... Continuava a se apaixonar , a quebrar a cara, a aprender com a batalha dolorosa, a erguer-se da poeira e procurar em pequenas coisas a alegria e o conforto..
Conhecia-o, sonhava com ele e sempre o perdia.. será justo um amor tão verdadeiro desmanchar-se em desamor?? Ela não deixava de sonhar nunca.. e seus amigos nunca deixam isso acontecer.. Pois sabem que talvez ela não mereça isso.
Quando se encantava, o dia só existia pro moço, com ele, nele vivido a ele.. mas o moço nunca reconhecia. Pensava que se tratava de uma menina, menina sem perspectivas, sem coragem... errado ele.
Quando o moço não fazia mais sentido ela .. partia em direção a uma recuperação cardiológica.. e o moço a via com outros olhos.. via que a menina não era só uma menina.. era uma mulher que via longe e perto ao mesmo tempo.. que poderia, se a ela tivesse sido dada uma chance, fazê-lo feliz.. feliz muito feliz.. porque tinha um grande sentimento a oferecer e duvidava que outra pessoa o fizesse igual..
Mas esse coração sem dono dela era tão indisciplinado e independente que nem ela podia fazê-lo voltar atrás..
Outros moços apareceram sempre com um encanto, um "Q" a mais ... e isso era o bastante para o indisciplinado remexer-se sem precisão.. Que feio dizia ela ao coração, mas ele não a ouvia, nunca o fez e a história repetia-se sem alegria premeditada..
Cansada dos surtos inconsequêntes do lado esquerdo do peito... ela tomou suas rédias.. como se fosse possível tão grande ato... ria ela ... E não foi...
Ela não aprendeu a regrá-lo, nem mesmo a entendê-lo.. Ahh... Ela aprendeu coisa muito melhor.. Que o amor não é terreno feito para plantação, não.. ele é adubo... Que amor não era consequência .. era causa. Que não era ação, atitudes, experiências... hahahaha isso não mesmo.. ele é chance... fé... talvez destino..
E assim .. agora leva seu coração pelo caminho.. Deixando-o bater como deve fazer e guia-lá, mas sem a convencê-la tão fácil.. Apenas a levando e a lembrando que tudo tem seu tempo e suas chances... É ele a entendia embora ela não o entendesse e isso era o que importava..
Boa sorte menina-mulher vá e viva...
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